A fáscia é o tecido mais
penetrante no corpo, representando uma rede tridimensional da cabeça aos pés. O
tecido fascial liga e percorre todo o corpo, as áreas mais espessas transmitem
tensão em muitas direções, e sua influência é sentida em pontos distantes.
Músculos e fáscias são funcionalmente ligados combinando as propriedades de
tecidos contráteis e não-contráteis.
O corpo é uma unidade composta de vários
segmentos móveis - pés, pelve, tórax, cabeça. O sistema de fáscias une um
segmento corporal ao outro, criando uma unidade, que transmite esforços
mecânicos (de movimentos) ao longo de todo corpo. Isto é, existem interações
das várias partes do corpo durante a produção de movimentos. Aderências e encurtamentos das estruturas
miofasciais comprometem a transmissão de força nesse sistema, rompendo tal
mecanismo cooperativo. Por isso, a análise física (e
terapêutica) deve considerar o corpo globalmente. A liberação miofascial visa,
entre outros efeitos, a independência das diferentes camadas fasciais, o que
deve contribuir para a melhor utilização do potencial do sistema muscular
esquelético.
A liberação miofascial é hoje
um dos tratamentos mais abrangente da fisioterapia, com resultados extremamente
significativos. Quando afetado, o tecido fascial gera tensões por todo o organismo,
podendo provocar dores em qualquer segmento corporal. Esta técnica consiste na
mobilização superficial ou profunda do tecido conjuntivo, em especial das
fáscias, que formam a rede de tecido fino e elástico existente em camadas
contínuas por todo corpo, faz com que os músculos se libertem de padrões
habituais de tensão crônica, melhorando desconfortos musculares, dores e
mobilidade prejudicada.
A liberação de tais restrições
musculares leva imediatamente a melhora da mobilidade e flexibilidade,
ganhando-se assim maior amplitude nas articulações e liberdade de movimento
para o corpo.
Fontes: www.portaleducacao.com.br
www.idot.com.br